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Notícia do Jornal de Notícias: A REFER (Rede Ferroviária Nacional) exige a saída de barracas de três famílias ciganas, do Seixal, que impedem a progressão do Metro Sul do Tejo. A advogada de defesa da família cigana por seu lado considera não ter ficado claro o direito de propriedade da parcela em causa. Além de apontar que a “empresa pública não teve pejo em interpor uma providência cautelar sem ouvir os moradores”, lembrou que em 1999, e devido à construção do interface ferroviário de Corroios, foi assinada uma escritura de expropriação amigável a favor de António Xavier de Lima, de um prédio rústico edificado no local. “A Refer terá de fazer prova cabal de que a parcela em causa é a que as famílias estão a ocupar”, disse.

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Notícia do Público: Mão de obra clandestina suporta alguns sectores da agricultura alentejana. A Praça do Bocage em Setúbal, foi o local para onde o PÚBLICO marcou encontro com um jovem casal do país irmão, recentemente expulso de uma exploração pecuária em Odemira, depois de recusado suportar por mais tempo 18 horas de trabalho diário remunerado com um salário de 400 euros mensais. A sua tarefa consistia em ordenhar, limpar e alimentar 600 vacas, sete dias por semana, sem direito a férias, folgas semanais ou segurança social.

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Notícia do Público, do Correio da Manhã e Jornal de Notícias: Dois cartazes com inscrições de teor racista (“Não aos ciganos”) surgiram ontem de manhã na escola primária de Rebordinho, Viseu, para onde vão ser transferidas 12 crianças portuguesas de etnia cigana que estudavam em Teivas.

Os acontecimentos de Viseu configuram “uma situação escandalosamente racista”, diz José Falcão do SOS RACISMO. O líder deste movimento entende que estes acontecimentos fazem Portugal regressar à “Idade Média”. “Estas manifestações são terrivelmente violentas. As crianças estão a ser ostracizadas com o argumento de que não há racismo, mas não as querem lá”, acentuou.

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Notícia do Jornal de Notícias: A GNR do Sameiro deteve ontem, em Priscos, um cidadão de nacionalidade ucraniana que se encontrava em situação ilegal. Os gritos de desespero do homem, em plena rua, ficavam a dever-se ao estado de fome em que se encontrava. A GNR transportou o indivíduo ao tribunal de Braga, que deu ordem de extradição, pelo que foi conduzido ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

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Notícia do Público: Os hospitais portugueses atendem cada vez mais imigrantes indocumentados. Uma parte considerável dos casos refere-se a pessoas com carências alimentares e que nem sequer têm onde dormir. “Se têm de andar aos caixotes para comerem, também se compreende que não tenham muitas posses para poderem alugar quartos.

Notícia do Público: Os exemplos da miséria que afecta os imigrantes são inúmeros, mas um dos mais marcantes ocorreu no dia 8 de Fevereiro deste ano. Foi no Palácio da Justiça, em Lisboa. Um grupo de oito cidadãos do Leste foi ali conduzido a um juiz de turno depois de ter sido interceptado por se encontrar em situação ilegal. A meio da audiência aconteceu, contudo, o inesperado: um dos homens caiu no chão. Morto.

Notícia do Público: Juiz manda colocar clandestinos à  porta de qualquer ministério, a propósito de uma tentativa de colocação de alguns imigrantes ilegais no Centro de Instalação Temporária do aeroporto de Lisboa.